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Baixo engajamento custa USD 8,8tri



Lançado recentemente, o estudo State oh the Global Workplace: Global Insights (Estado do Ambiente de Trabalho Global: Percepções Globais, em tradução livre) mostra o resultado de uma pesquisa apontando para o enorme desafio de engajamento de funcionários.

A instituição calcula que os prejuízos derivados do baixo engajamento possam chegar a USD 8,8 trilhões globalmente, o que representa 9% do PIB global!

 

Os principais números do estudo mostram baixo engajamento, alto stress levando a uma tendência de os colaboradores estarem abertos a novas oportunidades de emprego


Epidemia do baixo engajamento...

O estudo aponta que 77% dos colaboradores não estão engajados com sua empresa, dos quais 59% encontram-se em estado de quiet quitting (termo usado para descrever aqueles funcionários desconectados - estão ali esperando o tempo passar para irem embora) e 18% são funcionários que agem contra a organização, não contribuem etc.


... e a Era do Stress

44% dos colaboradores apontam terem experienciado alto stress no dia anterior, um record desde que a medição começou a ser feita.

Há inúmeros fatores externos que podem contribuir para essa marca (crise econômica e decorrentes alta de inflação e escalada da pobreza, por exemplo). Mas, dentro daquilo que é possível se fazer dentro das "paredes" da empresa, é inegável (empírica e cientificamente) que funcionários engajados tendem a serem menos estressados.


Não sei se vou ou se fico

Após as seguidas quedas em anos de pandemia, pela 1a vez viu-se a percepção de que o momento é propício para a troca de empregos subir, chegando quase ao patamar de 2019 - 53% das pessoas concordam que sim, esse é um bom momento.

Esse fator, aliado ao desafio de engajamento interno, leva a um dado perigoso - mais da metade (51%) dos entrevistados pensa em trocar de emprego (seja ativa ou passivamente).

 

O desafio não é pequeno, mas aumentar as ações de engajamento passa por entender o que significa, priorizar frente à agenda corporativa, capacitar líderes e agir!


Físico? Remoto? Que tal o modo de trabalho engajado?

Há um grande embate ideológico e cultural sobre a forma de trabalho ideal no mundo pós-Covid - Presencial? Remoto? Híbrido?

Apesar dos muitos recursos gastos na discussão, o estudo aponta que o engajamento tem um peso muito maior na sensação de stress do colaborador do que o locla de trabalho. Acredito ser um bom momento de realocarmos recursos, não?


Ressignificar engajamento

Ainda se encara o engajamento de maneira rasa, ao gerenciar a sensação de contentamento ou bem-estar subjetivo. É hora de buscarmos apoio de diversos meios - filosóficos, da psicologia positiva etc - para prestar atenção a pilares mais complexos e impactantes tais como: atenção plena/presença psicológica, alinhamento de valores pessoas e empresariais, senso de pertencimento, entendimento do papel desempenhado e capacitação correta para exercer o mesmo, entre outros


O gestor enquanto pessoa

Quando se fala do não engajamento de quase 80% dos colaboradores, há de se imaginar que nesse bolo estão contidos também os gestores.

E quando se olha para outro dado, vemos a urgência de cuidar de quem deve cuidar: 70% do engajamento do time é atribuído ao gestor!

Entender esse colaborador, capacitá-lo e, eventualmente mudar alguns paradigmas (#S2TeoriaU) é passo prioritário para toda conversa de engajamento


Ok, vamos falar um pouco de $$

Colaboradores em quiet quitting (59% do total) são aqueles que demandam ações mais fáceis e rápidas rumo a um aumento de engajamento. Mudanças de gestão - tais como conversas frequentes e verdadeiras, ações de inspiração e de encorajamento - tem efeitos diretos e podem ser um passo rápido em direção à sonhada economia, título do artigo

 

Seja pela ótica humana, seja pela econômica (oremos para que você, caro(a) leitor(a) seja mais atraído pela humana), é essencial que as empresas passem a olhar com mais atenção para o bem-estar de seus colaboradores, passando pelo engajamento deles com seu trabalho.

Esse é mais um estudo de uma empresa extremamente séria que mostra essa importância.

Acredito que essa água mole vai, em breve, furar a pedra dura e passaremos a, verdadeiramente, nos preocupar e agir sobre o tema!


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